segunda-feira, 7 de abril de 2008

O paradoxo da loucura.


A coisa mais interessante desse negócio de blog é esse negócio de comentário. Como eu também comecei anônimo, não exigi identificação em comentários da mesma forma. Mas o primeiro comentário do blog não foi anônimo, foi de um sujeito chamado “Teatro loko”, que não acrescentou nada. Apenas perguntou se eu sou louco. E eu ainda dei-me ao trabalho de responder.

Eu perguntei para ele se eu fosse louco, como é que alguém poderia acreditar num atestado de loucura dado pelo próprio louco? E se eu dissesse que não, como saberia que não é mentira? Você percebe o imenso paradoxo que há nisto tudo? Eu não sei se alguém já falou disso antes. Mas devem ter falado, afinal de contas hoje em dia é impossível ser original.

Mas vou chamar isso de “Paradoxo da Loucura”. Você nunca vai saber pelo próprio louco se ele é louco ou não. E o diagnóstico para desordens mentais deve ser mais complexo do que possa talvez parecer para o senhor “Teatro loko”. Ou também para os outros que também disseram algo parecido, como a Dona Lilian (não me deixou irritado por seus erros, é difícil me deixar irritado). Já a dona Beatriz Vernitz me perguntou se estou em crise de contar algo... Talvez esse fosse o meu divâ particular...

Mas falando em loucura, li algo legal sobre isso essa semana. Dizia que pior do que a loucura seria vagar na região intermediária entre a lucidez e a loucura. Não ter o benefício de não entender e amargurar a prisão de ser lúcido.

E li ainda sobre um negócio chamado síndrome do encarceramento, que é um tipo de coma onde o paciente fica acordado e consciente, ouve, entende coisas e pode sentir dor. Mas, como está completamente paralisado e só é capaz de mover os olhos, os médicos podem declarar seu estado como vegetativo.

Aí pensei na imensa metáfora que havia nisto tudo e perguntei-me, será que aquelas pessoas que entram no meu blog e às vezes deixam comentários tão interessantes, conseguiriam entender o que eu quis dizer se eu fizesse uma analogia dos estados de lucidez questionando a simples necessidade de ser lúcido que é a única coisa que faz você ter certeza de que tudo existe?

E como coesão nunca foi uma das características mais marcantes deste blog, lembrei-me de uma entrevista que vi do Raul Seixas no show do Jô Soares, que havia perguntado para ele quais seriam as características principais de um maluco beleza. Raul respondeu que ele era maluco beleza nos anos setenta, mas que, na época da entrevista, ele não falava muito, preferia pensar. Jô Soares entendeu que ele se referia aos problemas que teve ao se expressar nessa época que acabaram acarretando sua expulsão do país, por ser um dos supostos líderes de uma tal de “Sociedade Alternativa”, que entretanto só existia em suas letras.

E fiquei me perguntando se eu queria me esforçar para ser um sujeito normal, na loucura real. Ou se preferia aprender a ser louco, um maluco total. E controlar a minha maluquez, misturada com minha lucidez.

E não disse nada, mesmo tendo falado bastante.

Como fazem os loucos.

Ou talvez tenha dito tudo, mesmo sem parecer ter sentido.

Como já fizeram muitos.

Mas talvez um dia entendam.

Ou não.

sábado, 5 de abril de 2008

Marionetes.

Pronto! Estou falando demais sobre mim. Estou aqui, botões desabotoados, e você aí, sentada na frente do computador, sem ter tirado nada da tua roupa.

Pois saiba que isto não vai mais ficar assim. Chegou a hora de parar de falar sobre mim. Vou falar de alguém muito mais intrigante do que eu. Vou falar de você!

Não se faça de surpresa. Você já sabia disto. No fundo sempre soube. E se parar para pensar, deve ter sido justo isto o que aguçou sua curiosidade e fez você ler até aqui.

Você ainda sabe pouco sobre mim, mas acha que leva vantagem, pois eu não sei nada sobre você. E é aí que você se engana. Eu não sei tudo, mas eu sei muitas coisas sobre você. Enquanto você me investigava, eu também te investiguei.

Você deixou rastros, me mostrou um pouco de ti. Isto abriu brechas. Fez-me lembrar de uma personagem de um livro que li e que no meio de uma paranóia absoluta, dizia “se eles sabem o seu nome, e conhecem o teu rosto, eles têm controle sobre você”.

Quando me lembro desta personagem eu rio comigo mesmo por que me lembro daquele negócio de Orkut. Dentro desse meu repentino interesse por conhecer as nuances desse mundo digital do qual estou participando, fui verificar como é que é esse negócio.

Entrei em comunidades, acrescentei pessoas conhecidas. Escrevi alguns posts. Algumas brincadeiras. Claro. Entrei em algumas páginas, quase que aleatórias, e escrevi:

“Atenção!

Você pode ser uma das pessoas escolhidas para participar de um certo tipo de pesquisa comportamental.

Se você receber algum e-mail te chamando para visitar o site

http://literaturaproibida.blogspot.com/

Não entre. É uma armadilha.

Não que tenha algum vírus, ou qualquer coisa do gênero. Mas pode ser muito pior.

Só entre se tiver certeza.

Obrigado.”

Um segredo: Era verdade. Era um experimento comportamental. Eu queria descobrir quantas pessoas, lendo um anúncio destes, realmente se disporia a fazer isso... Acho que quase todo mundo apagou a mensagem e não entrou na página não.

Ou não. Talvez eu esteja mentindo. Talvez isso realmente seja uma pesquisa comportamental. Desde o começo. E você está fazendo parte dela. Você sabe alguma coisa sobre hipnose? Programação neurolingüística?

Você duvida que existem técnicas feitas especialmente para te dominar? Ou você é um daqueles que vive preso às suas próprias ilusões de liberdade?

Não sei.

Mas talvez saiba e não quero contar.

Até a próxima.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Intimidades inconscientes.

Sabe o que mais me intriga? De onde é que surgem seres humanos que deixam um comentário como o que deixaram na última mensagem. Não respondi ainda pois ainda estou pensando numa resposta à altura a um comentário tão bem colocado. Confesso que me surpreendi. Parabéns, senhor anônimo. Você conseguiu fazer com que eu realmente reflita sobre as coisas que escreveu. Não sei de onde tirou isso, mas o que escreveu é surpreendentemente familiar para mim.

Mas ainda estou intrigado com esse negócio de sonhos. E é sobre isso o que vou falar agora.

Para Jung, ao contrário de Freud, as situações absurdas dos sonhos, não seriam uma fachada, mas a forma própria do inconsciente de se expressar. Há os sonhos comuns e os arquetípicos, revestidos de grande poder revelador para quem sonha. Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo.

Isso quer dizer que se eu começar a contar meus sonhos, você pode começar a querer me analisar. Mas eu não te conheço, talvez você sequer exista, como eu disse antes. Mas e se você for um psicólogo? Um psicanalista? Psiquiatra? Além de estar observando o quão vagas e superficiais são minhas explicações para os fenômenos que você estuda, o que mais tem percebido?

Hoje é o décimo terceiro dia de postagem. Como eu também gosto do número 13, não sei por que, vou comemorar de alguma forma, assim como fiz com o sexto, lá atrás, e do qual ou você não leu, ou não se lembra.

É mais uma parte do jogo. Falei pouco a respeito dele. Não repeti nos outros posts. Foi o décimo post. O jogo. Falei vagamente sobre o objetivo disso tudo. Mas não fui específico. O negócio é, que se você está lendo isso agora, ou pior, se já leu isso antes, você está dentro do jogo, quer você queira ou não.

Em todos os posts antigos existem pistas, simbologias, explicações, peças perdidas de um quebra-cabeças que você nunca viu. Mas você pode participar mais ativamente se quiser. Eu não sei se deveria, ainda estou tentando descobrir isso, eu mesmo. Mas se entrar, pode conhecer coisas que nunca viu antes.

Não que isso seja necessariamente bom, mas se você for curioso, vai querer saber mais sobre isso. Existem várias formas de você participar. Em uma delas, você pode mandar mensagens para o e-mail:

reflexosdemimmesmo@gmail.com

Conte seus sonhos. Dê suas interpretações para eles. Para os posts que lê aqui. Você quer saber mais sobre literatura proibida? Então diga por quê. Diga quais são suas paixões, seus demônios. Não precisa ser de seu e-mail pessoal. Não precisa se identificar.

Você vai virar o leitor, o personagem e o autor de uma história. Mas é uma história proibida. Só escreva se tiver certeza.

E esse é mais um dos posts que vai se perder no meio dos outros que estão arquivados. Mas se um dia alguém vier desenterrar todos os posts antigos irá descobrir. E será um mistério.

Ou não.

Talvez eu tenha escrito isto só pra ver no que dá. Talvez seja tudo invenção minha, e eu seja algum maluco como disseram em alguns dos comentários das mensagens.

Mas disso, você nunca terá certeza. Até onde vai sua curiosidade? Você já parou para se perguntar até o que você seria capaz de sacrificar para satisfazer uma curiosidade?

Até a próxima.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Os sonhos.

Sonho estranho esse que eu tive ontem, não é?

Afinal de contas o que são os sonhos? O que eles representam? As religiões dizem uma coisa, a cultura diz outra, já a ciência diz outra diferente das duas.

A Wikipedia diz que o sonho é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Sabe-se que até os bebês no útero sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.

Sigmund Freud definiu o conteúdo do sonho como “realização dos desejos”. No enredo onírico haveria o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.

Ele tem razão em uma coisa. Os sonhos realmente parecem absurdos. A maioria deles não compensaria nem contar, tamanho o surrealismo dos mesmos. São coisas sem pé nem cabeça. Pessoas que eu conheço, mas que não se conhecem, convivem normalmente. Coisas de uma cidade se misturam com as de outra.

Esta noite sonhei que estava andando de carro perto de uma floresta que existe em minha cidade natal. De repente comecei a escutar barulhos de rezas e a floresta começou a queimar. Aí encontrei algumas pessoas com as quais convivo hoje, e que sequer conhecem minha cidade natal. Suspeitei de um ritual satânico acontecendo na floresta, mas não sei por quê. Aí encontrei um lugar aberto, no meio da floresta, como se fosse um grande pátio. E estavam todos ali. Centenas de pessoas. Era um show de talento. Um show de talento, meu deus do céu. O que é que tem a ver? Tinha um pessoal que se formou comigo na faculdade. Tinha até um gordo, que no sonho, conseguia dar chutes altíssimos.

E realmente. Se alguém escrevesse um livro baseado em sonhos, ele iria parecer um total absurdo... O mesmo seria se eu fizesse um blog totalmente baseado neles. Mas será que por trás de todas as coisas estranhas que podem acontecer, não haveria algo implícito, como disse Freud? Algum significado?

Mas a interpretação de Freud é hoje extensamente contrariada, ou ao menos, complementada. Segundo Jung, os sonhos não são apenas reveladores de desejos ocultos. Na busca pelo equilíbrio, personagens arquetípicas interagem nos sonhos em um conflito que buscam levar ao consciente conteúdos do inconsciente. Entre essas personagens, estão a anima (força feminina na psique dos homens), o animus (força masculina na psique das mulheres) e a sombra (força que se alimenta dos aspectos não aceitos de nossa personalidade). Esta última, nos sonhos, é a grande vilã da história toda.

Para Jung, o importante é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de idéias. Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individuação.

Isso quer dizer que os sonhos estariam me mostrando algo sobre mim que nem eu mesmo sei. Todos os meus anjos e demônios internos. Meus aliados e meus adversários numa guerra que é realizada toda noite enquanto eu durmo, sendo que na maioria das vezes, eu esqueço o que aconteceu...

E por que será que eu esqueço?

Não sei...

Mas acho que eu sabia...

Mas esqueci.

Bons sonhos.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O primeiro sonho.


E começava mais uma edição do mais novo Big Brother. Só não me lembro o número. Não sei se já aconteceu, em algum país, e eu não me lembro direito ou se ainda vai acontecer em algum lugar. Mas talvez nunca tenha acontecido, e nunca vai acontecer, e seja mais uma bobeira minha.

Foi um sonho, uma lembrança, uma divagação, sei lá. Não consigo me lembrar exatamente como é que foi parar em minha mente. Só sei que é uma idéia, um sei-lá-oque da minha cabeça.

Os membros do Big Brother, que estavam todos reunidos, entravam na casa. Era ao vivo, o apresentador de TV mais querido do país estava lá, rindo, apresentando os novos jogadores. E riam. E o país inteiro assistia. E gostavam muito. Só que desta vez, os jogadores davam estranhos sorrisinhos sacanas entre si.

E então o apresentador passou a palavra para os jogadores. Apresentem-se:

_Olá eu sou o Fabrício. – Levantou-se. Um moreno forte, traços árabes. Tirou a camisa. Uma tatuagem nas costas: Foda-se a televisão. E mais embaixo: Satanás é o cara! – Eu entrei nessa, - continuou. – Para comer todas essas gostosas que estão aqui. – E virou-se pra câmera. E continuou falando. – Tá filmando? Tá ao vivo? Minha senhora, preste atenção no que vou dizer: Vai tomar no seu cú! – Arranca o pênis de fora e balança em frente à câmera.

A audiência do programa sobe violentamente. O apresentador fica desesperado, não sabe se pede para o rapaz parar de fazer isso, pois era uma apresentação ao vivo, ou se ficava quieto e engolia o aumento da audiência.

Aquela foi a edição mais famosa do Big Brother em tempos, e de longe, a mais polêmica. Os personagens faziam nudismos descarados, teve sexo sendo realizado explicitamente, surubas. O tempo inteiro. Todos comentavam sobre isso, nos açougues, no trabalho, com parentes, amigos.

E as ondas de gimnosofismo não pararam por aí. Em seguida foi a vez da seleção Brasileira, na final da copa do mundo, contra a Itália. Todos os jogadores, no início da partida ficaram pelados, em prol do gimnosofismo. E teve mais!

Filmes normais começaram a exibir cenas de sexo explícito. Tarantino dirigiu um filme, parecido com seus primeiros filmes, com ladroagem, cinismo e derramamento de sangue. Até aí nada era novidade, com exceção do fato de todos os atores terem sido interpretados por crianças, e os únicos adultos que apareceram no filme eram figurantes que ficavam fazendo sexo, no fundo das cenas. Só não me lembro a história desse filme... Só sei que deu o que falar.

E eu não sei de onde tirei isso.

Só sei que foi assim.

Até mais.

segunda-feira, 31 de março de 2008

O jogo.


Ok. Vou começar a me despir. Mas não pense que vou colocar meu nome inteiro e contar onde eu moro. Não vou ser detalhista, vou me centrar nas idéias ao invés de me centrar nos detalhes de apresentação pessoal.

Para começar, já melhorei meu profile. É possível saber mais sobre mim agora. Eu sei por que é que eu comecei a escrever esse blog. Eu não disse antes, mas na verdade eu sei. Tudo começou desde que eu li aquele maldito livro. Pelo que sei, ele deve estar circulando por aí. É como se fosse um jogo. Você recebe um e-mail de alguém que não conhece. A maioria das pessoas deleta, inclusive eu.

Entretanto, quem havia me mandado daquela vez tinha sido um grande amigo meu. Resolvi abrir o arquivo. E comecei a ler uma história. Uma história provocante. E parecia estar falando sobre mim. Até que me senti tragado pela história. É difícil você imaginar se não pensar alegoricamente ou se estiver analisando isso com a mente cheia de idéias pré-concebidas.

Mas eu vou te contar como é que funciona a coisa. Por que o nome do blog é Literatura Proibida. Tudo começou quando me atrevi a ler algo como este, que se auto-intitulava como proibido. E ficava o tempo todo me alertando, para que não lesse. Mas eu, como sou muito curioso, assim como você, continuei lendo.

E coisas surpreendentes começaram a acontecer. Eu comecei a sonhar com as coisas que lia, pensava nelas o dia inteiro. Lia e relia várias vezes todas as partes, até que descobri que o próprio livro era um jogo, uma seqüência de códigos, de símbolos, um conjunto de alegorias imenso que apontavam todas para mim.

Aí fiquei com minha mente fervilhando de idéias. E não conseguia pensar em outra coisa. E senti uma necessidade muito grande escrevê-las. O problema é que eu sempre fui muito tímido, e expor-me assim, dessa forma digital trouxe a minha mente inúmeras ressalvas, motivo pelo qual nos primeiros posts tudo o que eu fazia era tentar afugentar os leitores ao invés de cativá-los.

E por que de forma digital? Não podia ser algo mais individual? Aí é que está. Isso faz parte do jogo. Faz parte da história. As coisas vão acontecendo aos poucos. Assim como acontece na vida real. Não é nunca do jeito como você quer ou imagina.

Hoje tirei minha gravata e o paletó. As coisas não serão mais formais. Se continuar lendo, deve saber o possível destino que isso pode te levar.

Mas para dizer a verdade, eu mesmo, não sei.

Só sei que tenho tido muitos sonhos estranhos ultimamente.

No próximo post, assim que acordar, vou escrever o que sonhei.

Sonhos são coisas íntimas, não acha?

Você já sonhou coisas estranhas?

Incontáveis?

Até mais.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O Voyeur



Andei pensando...

Acho que já sei por que é que as pessoas perdem tempo com esse negócio de blog... É como se fosse uma forma de exibicionismo, complexo de pavão. Dessa forma elas mostram para um maior número de pessoas possível esboços de sua intimidade. É um processo de desnudamento, uma gimnomorfose. Um Gimnosofismo das suas intimidades intelectuais.

Ou só perda de tempo mesmo.

Mas o fato é: Estaria eu pronto para começar a desnudar-me em frente a pessoas que eu nem sei se existem? Teria eu essa cara de pau? Poderia começar tirando os trajes sociais, a gravata o paletó. Diria quem sou e qual a minha profissão. Depois tiraria os sapatos. E diria umas duas paixões e talvez uma obsessãozinha de nada. Aí, aos poucos desabotoaria os botões de minha camisa. Diria meus objetivos, erros e acertos na vida. Mostraria meu peito. E te contaria meus medos. Tiraria a camisa e te revelaria minhas fraquezas. Depois, como já havia conquistado certa intimidade, tiraria as meias de uma vez. E o cheiro desagradável dos meus segredos te chegariam às narinas.

Mas eu não pararia por aí. Com um sorriso sujo nos lábios, tiraria minha cinta. Com uma estalada rápida, te daria uma chicotada, te mostrando meus ódios e meus traumas. Aí, com um olhar fanático, abriria as braguilhas das minhas calças e abriria devagarinho. Aí abaixaria minhas calças e mostraria todo o meu corpo, seus defeitos, padrões e vantagens. Minhas idéias. Minhas teorias. Minhas filosofias. Só cobriria a última das minhas vergonhas. Aí...

Você estaria me olhando. E eu nem sei quem é você. E eu não sei se me cubro de novo ou se continuo. E já me esqueço quem é que está no controle da situação. E me pergunto de novo, por que é que estou fazendo isso? Acho que o problema é que é a minha primeira vez.

Já se foram 9 dias de preliminares, e agora as coisas necessariamente começarão a esquentar. Eu vou começar a contar. Como tudo começou. A história que aconteceu antes de eu fazer esse blog. O motivo de eu estar fazendo isso. A razão para o título da página.

Literatura Proibida.

Só temos que nos atentar a alguns fatores. Não quero ser um ejaculador precoce. Portanto, temos que assegurar à paciência um lugar na nossa relação.

No começo eu não queria que você estivesse aí. Depois, comecei a perceber mais de você, me imaginar estando eu no seu lugar. E comecei a perceber que esse negócio de blog pode ser muito melhor do que parece.

Deixe o resto para depois. Ficarei uns dias sem postar. Motivos pessoais. Volto em alguns dias, com novidades.

Até mais.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Oito é o infinito


Você consegue imaginar o infinito?

Consegue imaginar uma coisa que sempre existiu?

Consegue imaginar a ausência total de absolutamente tudo?

Consegue imaginar um universo finito?

Como seriam suas fronteiras?

Acho que o melhor desenho que ilustra o infinito é o número 8. O zero também. Você começa a desenhar a linha e ela não acaba nunca. Talvez o tempo e o espaço também possam ser representados assim. Seria uma representação do infinito compreensível a nós humanos.

Se o tempo e o espaço podem ser assim, por que não nossa própria consciência? O tempo acontece, aconteceu e acontecerá de novo e de novo repetidas vezes, passando em cima de si mesmo infinitas vezes como as linhas que formam o número oito.

E você nasceu, viveu e morreu essa mesma vida que está vivendo, mais um infinito número de vezes. Isso explica as premonições. Quando alguém vê algo que ainda não aconteceu é por que ela se lembrou de algo que já aconteceu, em uma das outras voltas do 8. Ou seja, ela se lembrou do que ainda não aconteceu.

Confuso?

Deixe seus preconceitos de lado. Não estou falando de reencarnação. Estou falando de Teoria Geral da Relatividade. A velocidade da luz é fixa e constante. Uma velocidade que ultrapassasse esta velocidade resultaria em uma jornada que levaria o passageiro para algum momento anterior à sua própria partida. Agora diga-me... Qual a velocidade do pensamento? Não. Não do impulso elétrico. Não das sinapses. Não a velocidade de produção de neurotransmissores. O pensamento, enquanto resultado. Qual a sua velocidade?

Difícil responder. Se você entender o pensamento como mera conseqüência química, meu argumento vai pelos ares. Mas eu sei como melhorar essa teoria. Só preciso de tempo. Isso é por um lado bom, pois esse tipo de discussão realmente afugenta um grande número de possíveis leitores deste blog. Mas será que é bom?

Andei perguntando-me. Será que eu não devia colocar alguma coisa que as pessoas realmente queiram ler? Aí pensei, pensei, e pensei. E quando eu ia pensar de novo, meu egoísmo falou mais alto. Então parei de pensar em você e voltei a pensar em mim, que sou muito mais importante que você, pelo menos para mim.

Mas eu continuo escrevendo neste negócio. E qual o motivo? Ainda não sei. Mas vou descobrir. Algo parece estar me obrigando. Algo muito forte. Mas também não sei o que é. Só volto a alertá-lo. Tome cuidado com as coisas que você lê. Não saia por aí lendo qualquer porcaria que algum amigo seu, desmiolado, disse que leu e que gostou ou mesmo que ele escreveu.

É mentira.

Existem coisas que podem mexer com sua mente.

E o resultado pode ser irreversível.

Pense nisto.

quarta-feira, 26 de março de 2008

O sétimo dia.



Deus criou o mundo em seis dias. No sétimo ele descansou.

Seis é um número bom? E sete? Diga-me!

Você que gosta de numerologia, visita páginas de esoterismo. Sabe tudo sobre signos, chineses, egípcios e também os americanos. Conte-me! Qual é o significado do número 7?

Será que os números podem ter realmente algum papel no desenvolvimento da realidade? Tudo acontece por eventos matemáticos, quer entendamos ou não. Ou pelo menos parece acontecer. Existe um significado oculto nos números? E nas letras? E nos nomes? E nos sonhos? E nos pensamentos? E nas coisas que lemos?

Você acredita em numerologia mas não em astrologia. Ou então tem certeza de que os sonhos revelam mistérios mas não acredita em homeopatia.

O que é que te dá tanta certeza?

Sabe o que mais me intriga?

Como é que alguém pode ter tanta certeza assim sobre qualquer coisa?

É verdade. Eu não acredito em nenhuma dessas besteiras, mas morro de vontade de ver um espírito. Imagine que legal, um defuntão, ali, em pé, trocando maior idéia com você. Contando como são as coisas lá do outro lado. Isso eu iria curtir.

Saber que existe alguma coisa após a morte. É isso. Isso seria legal...

Mas é tudo mentira. Essa é a pior parte.

Mas se eu parar para pensar... Como é que eu posso ter tanta certeza assim?

Aí é que está. Na verdade, eu não tenho.

E é isso o que me intriga.

Aquele livro, a bíblia. Você já leu? Não? Eu já.

O número sete aparece um monte de vezes.

E sabe o que me intriga?

E se aquele livro é realmente a história que o sujeito, que sabe tudo sobre nós, quer que tenhamos como lição?

Será que estamos realmente entendendo a historinha?

Será que não entenderam tudo errado?

Eu acho que sim.

E o pior.

Eu acho que todo mundo.

Não salva um.

terça-feira, 25 de março de 2008

Meu amigo invisível



Por que é que eu perco o meu tempo fazendo essa porcaria de blog?

Me responda?

Me responda o quê? Você não fala nada. Você é mudo. Você é só mais um amigo invisível idiota.

Eu vou contar um segredo.

Só para comemorar essa postagem. A sexta postagem. Gosto desse número.

Como eu na verdade nem sei se você existe, afinal de contas eu posso ser a única pessoa que realmente lê essas mensagens inúteis que eu escrevo, vou contar alguns segredos para você.

Eu já tive um amigo invisível.

É sério.

Aprendi desde criança a acreditar nele. Falavam que ele estava em todos os lugares. Sabia tudo o que eu estava falando. Apesar de nunca responder, estava sempre lá, por mim. Se eu estivesse em alguma situação em que eu achasse que mais nada poderia me ajudar, é só clamar pelo meu amigo invisível, e ele estava sempre lá, para saciar as promessas que eu fazia. Que iria ser bom. Que leria a bíblia. Que pararia de me masturbar.

O duro é que com o tempo começou a ficar cada vez mais difícil de acreditar nesse meu amigo.

Era como se existisse uma luz muito forte. Um brilho intenso, uma estrela. E eu fiz de tudo para me aproximar dessa estrela.

E um dia, eu consegui! Viva, consegui! Encostei na estrela! E a estrela era Deus. Mas daí eu tentei descobrir como ela era e não conseguia enxergar nada, devido ao brilho que me cegava. Fui tocando com as mãos. Havia alguma sujeira por cima. Algo que eu não poderia definir o que era.

Fui tateando, e aos poucos tirando essa sujeira. E continuei tirando. E percebi que quanto mais eu tirava aquela coisa que parecia uma poeira, a estrela começava a brilhar cada vez menos. E limpei, e limpei e limpei. Até que ela se apagou.

E virou um objeto fosco.

E limpei e limpei e limpei mais ainda. E começou a aparecer uma imagem.

Aí comecei a enxergar traços de alguma pessoa. Sim, estava lá! Eu sabia! O rosto de Deus! Era só eu terminar de limpar que descobriria como era!

E continuei limpando. E me esforçava cada vez mais. E parecia um louco.

Até que vi. E assim que vi, gelei.

Por que o que vi era um monstro.

Um ser humano horrível.

Um simples ser humano, fraco e corrupto.

E desde aquele dia, abandonei o meu amigo.

Por que eu descobri, que na verdade ele era alguma coisa horrível.

Ele era eu!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Quem é você?



Já vou começar perguntando de uma vez.

Sem introdutórios desnecessários, sem encheções-de-saquismo.

Quem é você?

O que é que você está fazendo aqui?

Por que entrou nesta página?

O que é que você quer de mim?

Quem falou pra você entrar aqui?

O que é que você acha que sabe sobre mim?

Isso está começando a me deixar maluco.

Você pode ser um seqüestrador. Fica o dia inteiro sem fazer nada, só coçando o saco na frente do computador. Investiga a vida de gente granfina, blog de menininhas ricas embestadas que colocam seus nomes e endereços em álbuns de fotografia distribuídos pela internet. E vestem saias de colegial. E sorriem. E atraem pedófilos.

E aquela porcaria de orkut? Tem gente que deixa celular, endereço. Só falta colocarem CPF e RG.

Isso é tudo uma loucura.

Por isso não pense que eu vou falar alguma coisa sobre mim. Jamais saberá nada. Perderá seu tempo.

Vocês já pararam para imaginar todas as possíveis formas que alguém pode prejudicar alguém? Existem pessoas que planejam sua desgraça. Elas fazem o pior com você sem que você nunca imagine que ela um dia fez isso. Amigos seus. Pessoas próximas. Familiares.

E pense em todas as mentiras que existem no mundo afora. Mulheres traem os maridos, crianças mentem para os pais. Você nunca mentiu para seus pais? Eu já. E você também. Agora seu filho também vai mentir para você. E você vai mentir para ele. Desde criança. E o que impede as pessoas que você mais confia de mentirem pra você? Existem várias formas de você nunca descobrir.

Mas isso é loucura.

Desliga o computador.

Vá fazer algo mais útil.

Adeus.

domingo, 23 de março de 2008

Perigo.


Quarto dia.

Sou persistente.

Pelo visto, você também.

Ou não, se é a primeira vez que entra aqui.

Mas isso eu nunca vou saber.

Não entendo nada das tecnologias desses tais de blogs. Por isso, não tenho acesso ao número de pessoas que entra aqui. Não sei se entraram mil ou nenhuma. Só sei das que deixarem comentários, se deixarem.

Mas isso torna as coisas mais legais ainda! É interessante que estou a me mostrar e não tenho a mínima idéia de quantas pessoas estão me olhando...

Isso é legal. Eu poderia falar coisas sobre minha intimidade... Coisas reais, talvez. O medo de saber se alguém que eu conheço poderia ler ou descobrir que era eu tornaria as coisas mais desafiadoras.

Eu poderia dar pistas... Dizer aos poucos quem eu sou... Só para ficar mais emocionante. Poderia contar segredos meus. Segredos sexuais! Sim, eu poderia falar sobre minha vida particular, e vocês nunca saberiam quem eu realmente sou...

Aliás, eu posso mentir. Posso dizer que sou alguma pessoa que qualquer um que entre aqui conhece... E depois desmentir de novo. E por aí vai.

Como é que você sabe que pode confiar em alguma coisa que leu na internet? Ainda mais em blogs imbecis de pessoas que não tem o que fazer?

Mas e se eu matar alguém? Se colocar minha confissão na internet, alguém perceberia?

E se eu estiver próximo de fazer alguma coisa muito ruim? Será que alguém poderia suspeitar de algo apenas por ler mais um comentário imbecil em mais um blog idiota?

Você acredita que existe sempre alguém nos fiscalizando? Lendo as coisas que escrevemos na internet? Será que isso é bom? Será que tem algum idiota investigando alguma coisa e ficou perturbado quando leu isso? Será que ele pode descobrir quem eu sou? Será que pode me prejudicar?

Ou pior... Será que ele pode saber que você entrou aqui? E se pensar que fazemos parte de algum complô para realizar alguma coisa muito ruim? Assassinatos? Terrorismo! Sim! Poderiam pensar que somos terroristas...

Mas se você parar para pensar, o que é que te garante que algum desses blogs imbecis que você visita não pode ter alguma mensagem codificada, no meio das conversinhas triviais, que guardasse no fim das contas algum segredo maldito...

Como é que você iria descobrir?

Será que alguém iria descobrir?

Se você parar para pensar, esse negócio de internet pode ser muito mais perigoso do que você possa imaginar...

Adeus.

sábado, 22 de março de 2008

Tem certeza que ler isso é a melhor coisa que você pode fazer agora?



Esse é o terceiro dia que eu perco escrevendo nesse negócio.

Óbvio.

Mas nem tanto, por que se você está lendo isso, você é um possível teimoso.

Você já leu as mensagens antigas?

Leu?

E continua entrando, mesmo assim?

Qual é o seu problema?

Não entendeu a mensagem?

Não existe mensagem.

Pare de perder tempo.

Vá fazer algo útil, ler um livro talvez.

Assista um documentário.

Isso! Um documentário.

Não perca tempo com novelas. São todas um lixo.

A profundidade psicológica das personagens é menor que a de um pires. Não há discussões de idéias, não há nada.

Mas você gosta.

Talvez por que você realmente se espelhe em alguma daquelas personagens ridículas.

Talvez por que você tenha a personalidade da profundidade de um pires...

Já parou para se perguntar que tipo de pessoa você é?

Não sei. Só sei que é um teimoso, pois continua lendo isso.

Entretanto, admito a possibilidade de estar totalmente enganado sobre você...

E é isso o que mais me intriga...

Mas você pode estar totalmente enganado sobre mim...

O que nos deixa quites.

Só te digo uma coisa.

Vá embora.

Não perca tempo com bobagens como esta.

Adeus.

sexta-feira, 21 de março de 2008



Aqui estou eu, novamente.

E você, teimoso, continua lendo...

Ou não...

Talvez tenha entrado aqui por acaso...

Não leu a mensagem anterior...

As pessoas que entram na página lêem apenas a mensagem que você acabou de escrever.

Além de óbvio, isso tem outras repercussões.

Aquilo que eu escrever agora terá mais importância para quem acabou de entrar aqui do que todo o resto que já escrevi.

No meu caso, isso não tem importância nenhuma, pois ainda não escrevi nada que merecesse ser considerado importante, sob qualquer ponto de vista minimamente racional.

Então se por um acaso, eu quisesse usar este espaço para publicar alguma coisa? Uma coleção de poemas? Contos? Um romance? Sim! Um romance seria espetacular! Mas e aí? As pessoas que acabassem de entrar leriam apenas a última coisa que escrevi?

No caso de despertarem interesse pelo que leram, talvez percam tempo lendo o resto do que foi escrito...

Notável.

Ontem, conversando com alguns amigos, me disseram que algumas pessoas realmente conseguiram fazer sucesso operando esse negócio de Blog...

Obviamente não contei para eles que eu tinha um... Tampouco penso um dia em contar...

E parei para pensar...

O que é que alguém tem que escrever para interessar alguém?

Alguém que passe pela página, de repente, uma pessoa qualquer?

Talvez um idiota, como você, que não tem o que fazer, que esteja olhando várias outras páginas inúteis...

O que te fez parar para continuar lendo?

Ou não...

Talvez você não seja um idiota...

Mas aí eu me pergunto de novo...

Por que alguém leria isso?

E me pergunto mais ainda...

Por que estou escrevendo?

E a resposta é a mesma.

Não sei.

E você sabe?

Afinal de contas, o que é que você sabe?

Não deve ser muita coisa...

Deve ser outro ignorante...

Ou pior, talvez seja um imbecil exatamente igual a mim, que acha que sabe alguma coisa, quando, no fim das contas, tudo aquilo que você sabe não tem valor algum.

Então vá embora.

E não entre mais nesta página.

Estou cansado de te avisar.

Adeus.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Nada para dizer.



Esta é minha primeira mensagem.

Óbvio.

Quem não vê?

Só escrevi isso para ganhar tempo.

Para poder pensar no que eu realmente vou escrever.

Confesso não ter a mínima noção de onde tudo isso vai dar.

Não gosto de passatempos massificantes distribuídos via internet.

Uso pouco meu e-mail.

Deleto todas as mensagens encaminhadas que recebo.

Não tenho orkut. Nunca tive e nunca quero ter.

Não entro em "blogs".

Nem conheço os diminutivos que os jovens usam para abreviar palavras enquanto escrevem as coisas no computador.

Tenho quatro pessoas em meu msn. Duas estão bloqueadas. As outras duas, eu só mantenho por que é a forma mais barata e rápida de me comunicar com elas. Não falo sobre trivialidades.

Então por que é que eu, sendo quem sou, estou perdendo tempo escrevendo esse negócio que vai parar na internet?

Boa pergunta.

Se descobrir a resposta, me avise, pois eu mesmo, ainda não sei.

Mas eu acho que seja talvez por vaidade... Ou medo talvez.

Não sei. Se soubesse, mesmo assim, talvez não contasse.

Já parou para se perguntar o quanto é bom NÃO SABER certas coisas?

Ou você é daqueles maníacos com complexo de ter que saber tudo?

Se fores, senta-te, pegue uma bebida. Padecemos da mesma patologia. Podemos conversar sobre nossas amarguras a noite toda.

O problema é que você não sabe os males que isso pode te causar. Se soubesse não continuaria lendo esse texto.

Ele vai te fazer mais mal do que a bebida imaginária que acabei de te oferecer. Mesmo que a bebida fosse real. Mesmo que fosse veneno ao invés de bebida.

Mas eu realmente preciso de alguém para conversar. Portanto, meu egoísmo neste ponto fala mais alto, e eu não dou a mínima para você se você continua lendo.

Eu penso em duas hipóteses para descrever uma possível pessoa que pudesse ser um possível leitor dessa página.

A primeira: Você não tem o que fazer. Fica rodando de cá pra lá pela internet procurando coisas diferentes. Se você continuou lendo até chegar nessa parte, é por que você realmente perde tempo. O que leu já não foi suficiente para que pudesse perceber que o assunto não é do seu interesse? Então por que continua lendo? Curiosidade? Acho que nem você mesmo sabe, não é?

A segunda: Você tem mais o que fazer. Mas foi direcionado até aqui, de uma forma ou outra. Pare de ler imediatamente. É uma armadilha. Os avisos foram dados.

Pare logo de ler.

Nunca mais entre nesta página idiota.

E assim terminamos nosso assunto.

Eu, sem te conhecer.

(Eu não queria mesmo).

E você.

Sem saber nada sobre mim.

Ou sobre todo o resto.

Como entenderá.

Se continuar lendo.

Mas não faça.

Amém.