quinta-feira, 27 de março de 2008

Oito é o infinito


Você consegue imaginar o infinito?

Consegue imaginar uma coisa que sempre existiu?

Consegue imaginar a ausência total de absolutamente tudo?

Consegue imaginar um universo finito?

Como seriam suas fronteiras?

Acho que o melhor desenho que ilustra o infinito é o número 8. O zero também. Você começa a desenhar a linha e ela não acaba nunca. Talvez o tempo e o espaço também possam ser representados assim. Seria uma representação do infinito compreensível a nós humanos.

Se o tempo e o espaço podem ser assim, por que não nossa própria consciência? O tempo acontece, aconteceu e acontecerá de novo e de novo repetidas vezes, passando em cima de si mesmo infinitas vezes como as linhas que formam o número oito.

E você nasceu, viveu e morreu essa mesma vida que está vivendo, mais um infinito número de vezes. Isso explica as premonições. Quando alguém vê algo que ainda não aconteceu é por que ela se lembrou de algo que já aconteceu, em uma das outras voltas do 8. Ou seja, ela se lembrou do que ainda não aconteceu.

Confuso?

Deixe seus preconceitos de lado. Não estou falando de reencarnação. Estou falando de Teoria Geral da Relatividade. A velocidade da luz é fixa e constante. Uma velocidade que ultrapassasse esta velocidade resultaria em uma jornada que levaria o passageiro para algum momento anterior à sua própria partida. Agora diga-me... Qual a velocidade do pensamento? Não. Não do impulso elétrico. Não das sinapses. Não a velocidade de produção de neurotransmissores. O pensamento, enquanto resultado. Qual a sua velocidade?

Difícil responder. Se você entender o pensamento como mera conseqüência química, meu argumento vai pelos ares. Mas eu sei como melhorar essa teoria. Só preciso de tempo. Isso é por um lado bom, pois esse tipo de discussão realmente afugenta um grande número de possíveis leitores deste blog. Mas será que é bom?

Andei perguntando-me. Será que eu não devia colocar alguma coisa que as pessoas realmente queiram ler? Aí pensei, pensei, e pensei. E quando eu ia pensar de novo, meu egoísmo falou mais alto. Então parei de pensar em você e voltei a pensar em mim, que sou muito mais importante que você, pelo menos para mim.

Mas eu continuo escrevendo neste negócio. E qual o motivo? Ainda não sei. Mas vou descobrir. Algo parece estar me obrigando. Algo muito forte. Mas também não sei o que é. Só volto a alertá-lo. Tome cuidado com as coisas que você lê. Não saia por aí lendo qualquer porcaria que algum amigo seu, desmiolado, disse que leu e que gostou ou mesmo que ele escreveu.

É mentira.

Existem coisas que podem mexer com sua mente.

E o resultado pode ser irreversível.

Pense nisto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Qual a sua relação com numerologia?

Anônimo disse...

Bela teoria relativa apresentada ao falar do mundo, de seu infinito.
Parabéns pelo egoísmo, se não fosse por ele aposto que não chegaria onde chegou.
--{@