quarta-feira, 7 de maio de 2008

Mudanças.

Metamorfoses. Transformações.

Comecei esse blog totalmente sem nenhuma pretensão.

Muito do que você leu aqui funcionou como terapia para mim.

Muito disso fez parte de um experimento comportamental também.

Mas hoje, pensando bem, não sei qual foi o benefício disto tudo.

O que eu sei, no final das contas?

Ainda tenho muito a aprender.

Mas conheci muita gente interessante.

Meu amigo Francisco está escrevendo uma história sobre as coisas que ele tem visto em seus sonhos. Faz parte de uma terapia para ele também.

Estou acompanhando a história que ele está escrevendo, que por sinal estou achando fabulosa. Estou percebendo tantas metáforas que estou realmente surpreso. Não sei o que exatamente ele tinha em mente, mas posso dizer que estou achando a trama extremamente interessante.

Ao longo desses dias em que escrevi fui acrescentando alguns endereços que chamei de “Literatura Proibida”. Estão todos aí na barra ao lado.

Tem o meu amigo Raoul, que mora em Amsterdã e começou a escrever um blog muito diferente do que estou acostumado a ler. Tem também o Ernesto, Gimnosofista, que conversou bastante comigo por e-mail, apesar de não ter atualizado a página dele. A conversa foi realmente interessante.

Viceroy, que escreve textos muito bons.

Paule, o anarquista. O rapaz é uma metralhadora de idéias. Se ele souber para onde apontar essa metralhadora, poderá fazer um dia um estrago considerável.

E sem falar de Giuzeppe Coalhada, o qual eu realmente gostaria de manter contato, mas que não sei como contatar.

E nos últimos dias, Catharina Moura, da qual eu ainda tinha muito o que aprender a respeito...

Mas eu acho que vou ter que abandonar tudo isto.

Vou ter que parar de escrever.

Motivos de saúde.

E também profissionais.

Talvez eu poste mais alguma coisa antes de viajar.

Vou ficar talvez mais de um mês ausente.

Para onde vou, não terei acesso a nenhum veículo de comunicação.

Portanto, se vocês não mais me verem,

Adeus.

Talvez um dia eu volte.


E para não deixar de ser clichê,


Foi bom enquanto durou.