quarta-feira, 2 de abril de 2008

O primeiro sonho.


E começava mais uma edição do mais novo Big Brother. Só não me lembro o número. Não sei se já aconteceu, em algum país, e eu não me lembro direito ou se ainda vai acontecer em algum lugar. Mas talvez nunca tenha acontecido, e nunca vai acontecer, e seja mais uma bobeira minha.

Foi um sonho, uma lembrança, uma divagação, sei lá. Não consigo me lembrar exatamente como é que foi parar em minha mente. Só sei que é uma idéia, um sei-lá-oque da minha cabeça.

Os membros do Big Brother, que estavam todos reunidos, entravam na casa. Era ao vivo, o apresentador de TV mais querido do país estava lá, rindo, apresentando os novos jogadores. E riam. E o país inteiro assistia. E gostavam muito. Só que desta vez, os jogadores davam estranhos sorrisinhos sacanas entre si.

E então o apresentador passou a palavra para os jogadores. Apresentem-se:

_Olá eu sou o Fabrício. – Levantou-se. Um moreno forte, traços árabes. Tirou a camisa. Uma tatuagem nas costas: Foda-se a televisão. E mais embaixo: Satanás é o cara! – Eu entrei nessa, - continuou. – Para comer todas essas gostosas que estão aqui. – E virou-se pra câmera. E continuou falando. – Tá filmando? Tá ao vivo? Minha senhora, preste atenção no que vou dizer: Vai tomar no seu cú! – Arranca o pênis de fora e balança em frente à câmera.

A audiência do programa sobe violentamente. O apresentador fica desesperado, não sabe se pede para o rapaz parar de fazer isso, pois era uma apresentação ao vivo, ou se ficava quieto e engolia o aumento da audiência.

Aquela foi a edição mais famosa do Big Brother em tempos, e de longe, a mais polêmica. Os personagens faziam nudismos descarados, teve sexo sendo realizado explicitamente, surubas. O tempo inteiro. Todos comentavam sobre isso, nos açougues, no trabalho, com parentes, amigos.

E as ondas de gimnosofismo não pararam por aí. Em seguida foi a vez da seleção Brasileira, na final da copa do mundo, contra a Itália. Todos os jogadores, no início da partida ficaram pelados, em prol do gimnosofismo. E teve mais!

Filmes normais começaram a exibir cenas de sexo explícito. Tarantino dirigiu um filme, parecido com seus primeiros filmes, com ladroagem, cinismo e derramamento de sangue. Até aí nada era novidade, com exceção do fato de todos os atores terem sido interpretados por crianças, e os únicos adultos que apareceram no filme eram figurantes que ficavam fazendo sexo, no fundo das cenas. Só não me lembro a história desse filme... Só sei que deu o que falar.

E eu não sei de onde tirei isso.

Só sei que foi assim.

Até mais.